Translate

quinta-feira, 31 de julho de 2014


mÚSICA:


Bruno Mars 


It Will Rain  


The Lazy Song

When I Was Your Man 





Oito lindas e inovadoras idéias - decoração quarto infantil










Créditos: http://rosasentreespinhos.blogspot.com.br/2012/05/oito-lindas-e-inovadoras-ideias.html




Imagens do Google

Luminárias Recicladas - Faça você mesma

latas de bolachas

bolinhas de ping-pong

pregadores

colher de plástico

fitas cassete

Feita com rolos de papel (tipo guardanapo)

Quarto de músico: idéias de decoração.










Fonte:  http://inspirecriedecore.blogspot.com.br/2012/10/quarto-de-musico-ideias-de-decoracao.html

Imagens do Google

quarta-feira, 30 de julho de 2014

"O começo da sabedoria é encontrado na dúvida; duvidando começamos a questionar, e procurando podemos achar a verdade."

Imagens do Google

Fonte: http://www.belasmensagens.com.br

Oito cidades mostram que é possível despoluir rios urbanos

rio-coreiasul-ecod
Contaminação que marcou era industrial começou a ser revertida no século 20. Seul, recordista, limpou seu rio em apenas quatro anos
O crescimento desordenado das cidades, somado ao descaso do poder público e à falta de consciência da população, fazem com que boa parte dos rios urbanos do Brasil mais pareçam a extensão das lixeiras. A falta de tratamento de esgoto e o descarte de poluentes industriais são os grandes vilões para esse quadro.
Atualmente, os 500 maiores rios do planeta enfrentam problemas com a poluição, segundo dados da Comissão Mundial de Águas. Contudo, diversas cidades conseguiram transformar seus rios mortos em belos retratos de cartão-postal, como Paris e Londres, integrando-os à sua vida econômica e social. Eis alguns exemplos que podem inspirar as autoridades brasileiras para que alcancemos os mesmos resultados.
sena-ecod.jpg
Sena pode estar 100% despoluído em 2015 (Foto: Danielle Meira dos Reis)
1. Rio Sena, Paris (França)
O Sena, em Paris, foi degradado por conta da poluição industrial, situação comum a outros rios europeus. Neste caso, porém houve um agravante: o recebimento de esgoto doméstico.
Por conta de seu estado lastimável, desde a década de 1920 o Sena é alvo de preocupações ambientais. Mas foi apenas em 1960 que os franceses passaram a investir na revitalização do local construindo estações de tratamento de esgoto. Hoje já existem 30 espécies de peixes no rio, mas o processo para que isso acontecesse foi lento.
No começo, havia apenas 11 estações em funcionamento. Em 2008 já eram duas mil, mas a meta é que em 2015 o rio já esteja 100% despoluído. Como parte do processo de tratamento de esgoto, o governo criou leis que multam fábricas e empresas que despejarem substâncias nas águas. Além disso, há um incentivo entre 100 e 150 euros por hectare para que agricultores que vivem às margens do rio não o poluam.
tamisa-ecod.jpg
Tâmisa era conhecido antes como o “Grande fedor” (Foto: Wikimedia Commons)
2. Rio Tâmisa, Londres (Reino Unido)
O Tâmisa tem quase 350 km de extensão e um longo histórico de poluição. As águas deixaram de ser consideradas potáveis ainda em 1610, por conta da falta de saneamento básico da Inglaterra. Ocorriam até mesmo mortes por cólera. Em 1858, no entanto, reuniões parlamentares precisaram ser suspensas por conta do mau cheiro das águas, o que levou os governantes a resgatar a vida do rio apelidado como “Grande fedor”.
Na época foi colocado em prática uma alternativa sem êxito, já que o sistema que coletava o esgoto despejava os dejetos recolhidos no rio a certa distância abaixo da cidade. Apenas entre 1964 e 1984 novas ações de revitalização surtiram efeito. Foram criadas duas estações de tratamento de esgoto com investimentos de 200 milhões de libras. Quinze anos depois, um incinerador passou a dar destino aos sedimentos vindos do tratamento das águas, gerando energia para as duas estações. Fora isso, hoje dois barcos percorrem o Tâmisa de segunda a sexta e retiram 30 toneladas de lixo por dia.
tejo-ecod.jpg
Famoso rio de Lisboa teve investimento de 800 milhões de euros (Foto: Wikimedia Commons)
3. Rio Tejo, Lisboa (Portugal)
Para despoluir o famoso rio de Lisboa foram investidos 800 milhões de euros. A revitalização, que se encerrou em 2012, incluiu obras de saneamento e renovação da rede de distribuição de águas e esgotos, visto que os dejetos eram depositados diretamente nas águas do rio. Foram beneficiados com o projeto 3,6 milhões de habitantes.
O Tejo é o maior rio da Europa ocidental e passou a ser despoluído com a criação da Reserva Natural do Estuário do Tejo, em 2000. O plano envolveu a construção de infraestrutura de saneamento de águas residuais e renovação de condutas de abastecimento de água. Hoje, até golfinhos voltaram a saltar nas águas do rio europeu.
rio-coreiasul-ecod.jpg
Os 5,8 km do rio que corta metrópole foram revitalizados em apenas quatro anos (Foto: longzijun)
4. Rio Cheonggyecheon, Seul (Coreia do Sul)
Pode parecer mentira, mas os 5,8 km do rio que corta a grande metrópole de Seul foram totalmente revitalizados em apenas quatro anos. Hoje ele conta com cascatas, fontes, peixes e é ponto de encontro de crianças e jovens.

Seu renascimento começou em julho de 2003, quando o governo da cidade implodiu um enorme viaduto (com cerca de 620 mil toneladas de concreto) que ficava sobre o rio e começou, em paralelo, um grande projeto de nova política de transporte público e construiu diversos parques lineares, ampliando a quantidade de áreas verdes nas ruas para uma cidade sustentável. Todo o processo teve um investimento de 370 milhões de dólares.
Com as melhorias ambientais, a temperatura em Seul diminuiu 3,6°C, além de haver melhorias econômicas para a cidade. O rio sul-coreano era responsável pela drenagem das águas da metrópole com mais de 10 milhões de habitantes quando seu leito se tornou poluído. Hoje, as águas que correm por lá são bombeadas do Rio Han, outro que passou pelo processo de despoluição.
han-ecod.jpg
Han também passou por mudanças e hoje já tem algumas espécies de peixe (Foto: Divulgação)
5. Rio Han, Seul (Coreia do Sul)
Formado pela confluência dos rios Namhan e Bukhan, ele passa por Seul e se junta ao rio Imjin, que em seguida deságua no Mar Amarelo. Com 514 km de extensão, sendo 320 navegáveis, o rio sempre teve papel fundamental para o desenvolvimento da região, visto que era fonte para a agricultura e o comércio, além de ajudar na atividade industrial e na geração de energia elétrica.
No entanto, o Rio Han sofreu grande degradação durante a Segunda Gerra Mundial e Guerra da Coreia, além de receber o despejo de esgoto.
Mas, em 1998, com o plano de Desenvolvimento e Implementação de Gestão da Qualidade da Água, o local mudou o seu destino. Com a revitalização do rio Cheonggyecheon, o Han também passou por mudanças e hoje é considerado limpo e já tem algumas espécies de peixe. O governo tem em prática, inclusive, o projeto Han Renaissance, que tem por objetivo revitalizar 12 parques à beira do rio.
reno-ecod.jpg
Governos das cidades banhadas pelo Reno criaram Programa de Ação em 1987 (Foto: Vladimir Rys/Getty Images)
6. Rio Reno, várias cidades da Europa
Com cerca de 1,3 mil km de extensão, o rio nasce nos Alpes Suíços e banha seis países europeus até desaguar no Mar do Norte, na Holanda. Durante muitos anos recebeu dejetos de zonas industrias, o que o levou a ser conhecido, em 1970, como a cloaca a céu aberto da Europa.
Um dos principais casos de contaminação aconteceu em 1986, quando 20 toneladas de substâncias altamente tóxicas foram despejadas no rio por uma empresa suíça. Com o ocorrido, o governos das cidades banhadas pelo Reno se reuniram e criaram o Programa de Ação para o Reno em 1987, investindo mais de 15 bilhões de dólares em sua recuperação, que contou com a construção de estações de tratamento de água monitorado. O resultado são 95% dos esgotos das empresas tratados e a existência de 63 espécies de peixes vivendo por ali hoje.
cuyahoga-ecod.jpg
Cleveland investiu U$ 3,5 bi para purificar água do Cuyahoga e seus sistemas de esgoto (Foto: Cuyahoga jco)
7. Rio Cuyahoga, Cleveland (Estados Unidos)
Localizado no estado de Ohio, ele conta com 160 km de extensão, passando pelo Parque Nacional do Vale Cuyahoga e desaguando no Lago Eire. Hoje ele é parte fundamental do ecossistema da região, sendo lar e fonte de sustento de diversos animais. No entanto, a história era bem diferente em um passado não muito distante.
Devido à atividade industrial maciça e o esgoto residencial da região entre Akron e Cleveland, o rio era bastante poluído. Para piorar a situação, em junho de 1969, uma mancha de óleo e outros produtos químicos incendiaram o rio. Por conta desses fatores, em 1970 foi assinado o Ato Nacional de Proteção Ambiental, que viabilizou a criação do Ato Água Limpa, em 1972, estipulando que todos os rios do país deveriam ser apropriados para a vida aquática e para o lazer humano.
Assim, Cleveland investiu mais de 3,5 bilhões de dólares para a purificação da água do Cuyahoga e dos seus sistemas de esgoto. E a previsão é de investir mais 5 bilhões nos próximos 30 anos para manter o bom estado de suas águas.
copenhague-ecod.jpg
Galerias pluviais foram reconstruídas nos Canais de Copenhague Foto: Pramzan45/Wikimedia Commons
8. Canais de Copenhague (Dinamarca)
Provavelmente você conhece a capital dinamarquesa por ser referência no assunto meio ambiente. Hoje ela possui uma meta muito clara: quer chegar em 2025 como a capital a primeira capital do mundo a neutralizar suas emissões de carbono.
Mas nem sempre foi assim. Antes os canos que levavam a água da chuva para os rios e canais muitas vezes se misturavam com a rede de esgoto, transportando os dejetos para as águas. Além disso, o entorno do rio era uma área industrial, o que fazia com que boa parte do lixo da região fosse para os canais e rios.
Em 1991, no entanto, surgiu o plano de despoluição das águas e a remoção da área industrial ao redor do rio. Assim, as galerias pluviais foram reconstruídas, os reservatórios de água foram estabelecidos em pontos estratégicos da cidade para que a água da chuva se armazenasse em caso de tempestade e o encanamento dos esgotos foi melhorado. O lixo, por sua vez, passou a ser reciclado e incinerado.
Hoje os habitantes e turistas podem, até, tomar banho nas piscinas públicas artificiais criadas pelo governo.

Por: http://outraspalavras.net/outrasmidias/destaque-outras-midias/oito-cidades-mostram-que-e-possivel-despoluir-rios-urbanos/

Urbanista Norte-Americano Propõe Solução Inovadora de Proteção do Tráfego Cicloviário em Cruzamentos


Proteção do Tráfego Cicloviário em Cruzamentos
As interseções são pontos críticos da segurança nas redes de ciclovias, onde a junção do tráfego de diferentes tipos de veículos é um fator potenciador de risco e stress para o ciclista. Nick Falbo, umurbanista norte-americano propôs, no âmbito da competição Cameron Rian Hays Outside the Box 2014, promovida pela Universidade George Mason uma solução que permite o aumento da proteção dos ciclistas em cruzamentos partilhados.
Inspirado na geometria das interseções holandesas, Nick Falbo criou um conceito baseado em elementos de proteção físicos, distribuídos pelos cantos do cruzamento que permitem aos ciclistas algum grau de segregação relativamente ao restantes veículos e minimização de conflitos.
O conjunto de elementos fundamentais de proteção incluem ilhéus de canto para refúgio (a componente chave do conceito) e sinalização horizontal e vertical específica, que no seu conjunto permitem maior visibilidade dos ciclistas, redução das distâncias de atravessamento e aumento da segurança dos peões.
Fonte: George Mason University 2014 Cameron Rian Hays Outside the Box Competition 
Imagens e Vídeo: via Protected Intersections for Bicyclists

INTRODUÇÃO AO PROJETO URBANO


Representação do trabalho do Urbanista.
Fonte: Revista Veja – Edição 2145 / 30 de dezembro de 2009
Diversas são as maneiras de denominar as ações de transformação em um determinado território.
A partir de uma enorme gama de definições: plano, planejamento urbano, desenho urbano,… nós utilizaremos, aqui, o termo “Projeto Urbano”. Apesar de possuir uma definição complexa, podemos caracterizá-lo como um instrumento que auxilia na fabricação e na organização de um território ou até mesmo de uma cidade. Ele pode associar-se aos vários “res” : revitalização, requalificação, reabilitação, restruturação, renovação.
No entanto, planejamento e projeto não podem ser visto como oposições. O planejamento propõe orientações e direcionamentos, regulariza o solo e estabelece prioridades. O projeto vem para completar e aplicar as diretrizes do planejamento em um determinado território.
A criação de um projeto urbano depende muito do território onde ele será aplicado : contexto, identidade local, características da população, paisagem local, história e patrimônio e até mesmo a utilização dos espaços públicos e do transporte coletivo. Além disto, sua criação deve integrar-se os dispositivos de lei como regulamentação do solo, zoneamento, áreas interditas a construção,…
Os projetos urbanos podem se referir à ocupações de vazios urbanos, como em caso de grandes terrenos vazios em áreas urbanizadas, zonas portuárias onde há, geralmente, uma degradação quanto à qualidade de espaço, áreas de extensão a urbanização,…
Os projetos urbanos devem levar em consideração a aplicação da mistura de usos e classes sociais, além da sustentabilidade. Ainda, a importância do uso de transporte coletivo e transportes alternativos, como a bicicleta, e o espaço do carro e do pedestre devem tornar-se pontos essenciais na idealização dos projetos urbanos. A participação da população nas etapas de elaboração do projeto, como audiências publicas e ateliers de trabalhos, reforça o sucesso da concepção do projeto urbano. Porém, esses procedimentos não são tão simples à serem aplicados. Eles necessitam a vontade do poder público, através de financiamentos e regulamentação, da instalação e da melhora das infraestruturas de transportes públicos,… Além disto, os urbanistas são os principais atores na concepção de um projeto urbano, são eles que tem o maior poder de intervenção num determinado território, através de proposições e ideias inovadoras.
Assim, qualquer interferência no cenário urbano deve ser analisada, interpretada e aplicada de uma maneira consciente sempre respeitando o conceito do espaço de intervenção. Os projetos urbanos que mostraremos aqui proveem de iniciativa pública ou privada onde não vamos muitos nos ater pois, o que nos interessa é a qualidade da composição e da intervenção de um projeto urbano num determinado espaço. Em fim, esses projetos proveem de exemplos de concepção que tem, na maioria dos casos, como característica a inovação de ideias, princípios e conceitos. E, em outros casos, nos põem em duvida a condição quanto à qualidade e a pertinência da concepção de um espaço.

10 MULHERES QUE MARCARAM A ARQUITETURA NO MUNDO

No Dia Internacional das Mulheres, homenageamos dez arquitetas que fizeram história com suas obras
Lina Bo Bardi
Completando a grande maioria de seu trabalho no Brasil pós-guerra, apesar de extremamente famosa no nosso país, a arquiteta italiana Lina Bo Bardi foi ofuscada pela obra futurista de seus pares, como Oscar Niemeyer. No entanto, ficou famosa por uma arquitetura que protagoniza as pessoas em seu trabalho, criando uma bela arquitetura que é amada por seus habitantes.
Nascida em 1914, Lina se formou na Escola de Arquitetura de Roma em 1939. Após sua graduação, ela se mudou para Milão onde começou sua prática em 1942; no entanto, mais tarde seu escritório foi destruído por um ataque aéreo. Isto, combinado com a falta de encomendas devido à guerra, causou-lhe explorar outras áreas de seu trabalho, e em 1943 ela foi convidada para se tornar diretora da revista Domus.
Bo Bardi se mudou para o Brasil em 1946, onde se tornou uma cidadã naturalizada cinco anos depois. Em 1947, foi convidada para criar o Assis Chateaubriand Museu de Arte de São Paulo (MASP), que se tornou um dos museus mais importantes da América Latina. Seus projetos tinham muitos elementos radicais, incluindo o que são consideradas as primeiras cadeiras modernas do Brasil.
Em 1948, ela criou o Studio d’Arte Palma com outro arquiteto italiano, que buscava a concepção de mobiliário de madeira compensada e materiais “típicos” brasileiros. Em 1951, ela completou a Casa de Vidro, a sua residência privada, que se tornou uma peça central do modernismo no Brasil. Em 1958, recebeu um convite para se mudar para Salvador para executar o Museu de Arte Moderna da Bahia, ao retornar a São Paulo depois de um golpe militar, em 1964, seu trabalho passou a uma grande simplificação, tornando-se o que ela descreveu a si mesma como “arquitetura pobre”.
masphh
Zaha Hadid
Nascida em Bagdá, no Iraque, Zaha Hadid, atualmente com 62 anos, foi a primeira mulher a ganhar um Prêmio Pritzker de Arquitetura pelo conjunto de suas obras. Entre as que mais se destacaram estão: Vitra Fire Station (1993 – Alemanha ), Centro Rosenthal de Arte Contemporânea (1998 – EUA), o Terminal Hoenheim-North & Estacionamento (2001 – França) e Bergisel Ski Jump (2002 – Áustria).
zaha-hadid-heydar-aliyev-center-bakuddddd-azerbaijan-designboom00 (1)
Kazuyo Sejima
É uma expoente da arquitetura contemporânea e tem desenhado alguns dos trabalhos mais inovadores construídos recentemente ao redor do mundo. Possui uma lista de projetos notáveis, incluindo o New Museum of Contemporary Art, em Nova York (EUA), e o Serpentine Pavilion (foto), em Londres, Inglaterra. Ela e seu parceiro, Ryue Nishizawa, compartilharam o Pritzker 2010. (Shibaura House – Foto)
zaha-hadid-heydar-aliyev-center-baku-adfsdfsfsdfzerbaijan-designboom00 (1)
Marion Mahony Griffin
Las 5 arquitectas mas ignoradas de la historia 2
Marion Mahony Griffin não era apenas uma das primeiras arquitetas licenciadas do mundo, mas também a primeira a trabalhar para Frank Lloyd Wright.
Nascida em 1871, ela estudou arquitetura no Instituto de Tecnologia em Massachusetts. Após finalizar seus estudos, começou a trabalhar com seu primo em 1894, que passou a partilhar um edifício com outros arquitetos, inclusive Frank Lloyd Wright, quem contratou Mahony em 1895. Por ser sua primeira empregada, Mahony exerceu considerável influência no desenvolvimento do estilo Prairie, enquanto suas representações em aquarela se tornaram sinônimo da obra de Wright. Como era típico de Wright na época, ela não levou nenhum crédito por isso.
A parceira acabou em 1909 quando Wright foi para a Europa, o qual ofereceu as comissões de seu estúdio para Mahony que recusou. No entanto, ela foi contratada em seguida pelo sucessor de Wright, sob a condição de que teria todo o controle de seus projetos.
Em 1911, casou-se com Walter Burley Griffin, que também trabalhou com Wright. Os dois determinaram uma prática juntos e, não muito depois, venceram o concurso para projetar a nova capital australiana, Canberra. Mudaram-se para a Austrália para supervisionar o projeto e, logo em seguida, mudaram-se para a a Índia onde continuaram a trabalhar até a morte de Griffin em 1939. Após o falecimento de seu marido, Mahony encerrou sua carreira de arquiteta e veio a falecer em 1961.
Jeanne Gang
Um dos trabalhos mais representativos de Gang foi o Aqua Tower (foto), em Chicago, com 82 andares. Em todos seus projetos, explora o território criativo de novos materiais, tecnologia e sustentabilidade. É diretora e fundadora da Gang Architects Studio, uma empresa de arquitetura em Chicago (EUA).
zaha-hadid-heydar-aliyev-censdsfsdfer-baku-azerbaijan-designbdfsdfoom00 (1)
Lilly Reich
Muitas das obras famosas de Mies Van der Rohe, particularmente na área do design de interiores, não seriam possíveis sem esta mulher. É dito que Mies raramente pedia a opinião de outras pessoas, mas sempre escutou o que ela dizia.
Nascida em Junho de 1885 em Berlim, Reich mudou-se para Viena após completar seus estudos do primeiro grau para aprender a ser uma espécie de costureira industrial. Ao retornar para Berlim em 1911, trabalhou como designer de moda e de mobiliário e se uniu a Deutscher Werkbund – uma organização alemã de trabalho – tornando-se a primeira diretora em 1920.
Seu trabalho como uma designer levou-a a Frankfurt, onde ela conheceu Mies Van der Rohe. Os dois se tornaram muito próximos e ela começou a trabalhar em seu escritório. Em 1928, os dois foram apontados como diretores artísticos do pavilhão alemão para a Exposição Mundial de Barcelona, o que resultou no icônico pavilhão de Mies, considerado como uma das obras mais emblemáticas e definidoras do modernismo. Logo após isto, Mies indicou Reich como diretora de construção/detalhamento na escola Bauhaus, da qual ele era responsável na época. O trabalho de Reich foi encerrado muito brevemente pois a escola foi fechada em 1933 devido ao movimento nacional socialista.
Após o período de guerra, aceitou um emprego para lecionar sobre design de interiores e edificação na Universidade de Artes de Berlim. Ela também participou de encontros para tentar reviver a Werkbund, mas faleceu em 1947, três anos antes da organização ser legalizada. (Foto – Pavilhão de Barcelona – Ludwig Mies van der Rohe – autor & Lilly Reich – co-autora)
zaha-hadid-heydar-aliyev-ceZddnter-baku-azerbaijan-designboom00 (1)
Charlotte Perriand
Ao estudar design de mobiliário em Paris, Charlotte Perriand se candidatou a uma vaga no escritório de Le Corbusier em 1927. Ele a descartou dizendo: “Nós não bordamos almofadas aqui”. No entanto, quando ela foi convidada para expor sua reforma de um apartamento no Salon d’Automne, Le Corbusier percebeu seu trabalho – ficou tão impressionado que ofereceu a ela um trabalho.
Um ano após ingressar no escritório de Le Corbusier, Perriand projetou três das cadeiras mais icônicas, a B301, B306 e a LC2 Grand Comfort, agregando um pouco de caráter humano à obra racional do arquiteto.
Conforme a opinião de Perriand foi tornando-se policamente de esquerda nos anos 1930, ela foi se envolvendo em muitas organizações de esquerda, fundando a Union des Artists Moderns em 1937. Simultaneamente, seus projetos começaram a ser mais acessíveis economicamente, usando madeira ao invés de superfícies cromadas. Ela começou a desenvolver móveis funcionais e baratos para as massas.
Em 1940, Perriand foi convidada para ir ao Japão para se tornar uma conselheira do Ministério do Comércio e da Indústria. Dois anos depois ela foi forçada a deixar o país devido à guerra. Apesar de retornar à Europa, ela foi detida por um bloqueio naval e forçadamente exilada no Vietnã. Lá, ela estudou design oriental, inclusive trabalhos de tecelagem e madeira, o que teve, mais tarde, grande impacto em sua obra.
Denise Scott Brown
Denise Scott Brown, junto com seu parceiro de Robert Venturi, teve uma enorme influência sobre o desenvolvimento do projeto arquitetônico, durante o século XX. Suas críticas são creditadas com a mudança na forma como muitos arquitetos e urbanistas olhavam para o modernismo e o desenho urbano em meados deste século. Muitos ficaram surpresos quando o marido foi galardoado com o Prêmio Pritzker em 1991, e ela não conseguiu receber uma menção.
Nascida em 1931, em Northern Rhodesia, Scott Browne estudou na África do Sul e depois em Londres. Em 1958, mudou-se para Filadélfia com seu primeiro marido, Robert Scott Browne, que morreu em um acidente de carro um ano depois.
Em 1960, Scott Browne concluiu seu mestrado em planejamento na Universidade da Filadélfia, onde ela se tornou um membro da faculdade, concluindo uma pós-graduação em Arquitetura logo em seguida. Foi neste momento que ela conheceu seu segundo marido e futuro parceiro, Robert Venturi.
Browne viajou por muito tempo com o intuito de estudar, o que provocou seu interesse nas jovens cidades de Los Angeles e Las Vegas. Ao retornar para Filadélfia para fazer parte do escritório de seu marido, em 1967, ela foi promovida a diretora de planejamento em 1969. Influenciando Venturi e o urbanista Steven Izenour com seu interesse por Las Vegas, a produzirem o livro “Aprendendo com Las Vegas”.
Anne Tyng
Uma teórica de destaque do século XX, Anne Tyng foi peça fundamental para os projetos de Louis Kahn, com quem ela teve uma filha.
Nasceu na China na década de 1920 e em 1942, tornou-se a primeira mulher a ser adimitida na Escola de Design de Harvard, onde teve aulas com Walter Gropius.
Após finalizar seus estudos, ela continuou a trabalhar para alguns escritórios em Nova York até se mudar para Filadélfia e, então, fazer parte do escritório de Kahn, Stonorov & Kahn. Quando o escritório se dividiu em 1947, ela continuou com Kahn. Embora nunca tenha projetado um edifício sozinha, graças à sua grande fascinação por geometria, tornou-se uma crítica da obra de Kahn. Alguns a descreviam como sua musa, Buckminster Fuller preferia chamá-la de “estrategista geométrica de Kahn”. Muitos dos projetos de Kahn retratam a influência de Tyng, como a casa Treton e a Yale Art Gallery, destacando a “City Tower” que foi praticamente de autoria de Tyng.
Fonte: archdaily.com.br / Exame